pelo menos cinco homens fortemente armados fazem arrastão em vários comercios no bairro Campos de São José. Foram pouco mais de dez minutos de pânico. A policia militar foi acionada e contou com o apoio do helicóptero Águia da Policia Militar. Mais noticias sobre o assunto, poderá acompanhar amanhã, com o balanço total da operação.
Publicidades
terça-feira, 18 de novembro de 2014
Prisão temporária de presos da 7ª fase da Lava Jato vence nesta terça
Grupo está preso desde sexta-feira (14) na carceragem da PF em Curitiba.
PF informou que pode pedir a prisão preventiva de alguns dos investigados.
Adriana JustiDo G1 PR
A prisão temporária de 17 presos na sétima fase da Operação Lava Jato vence à meia-noite desta terça-feira (18). O grupo está detido na carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba desde sexta-feira (14). Ao todo, 23 pessoas foram presas. Duas pessoas estão foragidas - Adarico Negromonte Filho e Fernando Antônio Falcão Soares, lobista conhecido como Fernando Baiano. Os presos estão sendo interrogados pelos delegados da PF desde sábado (15). Pelo menos cinco dos 17 com prisão temporária ainda devem prestar depoimento nesta terça. Ao G1, a PF disse que pode pedir a prisão preventiva de alguns dos que estão detidos temporariamente. A prisão temporária tem prazo de cinco dias, podendo ser prorrogada pelo mesmo período. Já a prisão preventiva não tem prazo pré-definido.
A Operação Lava Jato foi desencadeada pela PF em março deste ano e desmontou um esquema bilionário de lavagem de dinheiro. Desde então, várias pessoas foram presas. Entre elas está o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que cumpre a prisão em domicílio, e o doleiro Alberto Youssef, que está preso na carceragem da PF em Curitiba. Nesta última fase, as investigações se concentraram em executivos e funcionários de nove grandes empreiteiras cujos contratos com a Petrobras somam R$ 59 bilhões. Parte desses contratos está sob investigação da Receita Federal, do MPF e da Polícia Federal.
Os presos que cumprem prisão temporária são: Alexandre Portela Barbosa, Carlos Alberto da Costa Silva, Carlos Eduardo Strauch Albero, Dalton dos Santos Avancini, Ednaldo Alves da Silva, Ildefonso Colares Filho, Jayme Alves de Oliveira Filho, João Ricardo Auler, José Aldemário Pinheiro Filho, Mateus Coutinho de Sá Oliveira, Newton Prado Júnior, Othon Zanoide de Moraes Filho, Otto Garrido Sparenberg, Renato de Souza Duque, Ricardo Ribeiro Pessoa, Valdir Lima Carreiro e Walmir Pinheiro Santana.
A expectativa, segundo a PF, é que os depoimentos dos 23 presos da sétima fase sejam colhidos até esta terça. Entre os que já foram interrogados, está o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque. O advogado dele, Renato de Moraes, afirmou após acompanhar o depoimento em Curitiba que “em hipótese alguma” o cliente proporá delação premiada à Justiça do Paraná.
Fernando Soares, conhecido como “Fernando Baiano”, e Adarico Negromonte Filho, irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA), não se entregaram à Polícia Federal, embora os mandados de prisão temporária tenham sido expedidos pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo processo da Lava Jato na primeira instância.
Em Curitiba, o advogado de Fernando Soares, Mário de Oliveira Filho, afirmou que seu cliente está sendo usado como “bode expiatório” e não tem ligação com o PMDB – ao depor à PF e ao Ministério Público Federal em outubro, o doleiro Alberto Youssef, considerado um dos líderes da organização criminosa desarticulada pela Lava Jato, disse à Justiça Federal do Paraná que Fernando Baiano operava a cota do PMDB no esquema de corrupção.
Veja a lista de quem está preso
Sem empresa específica
- Jayme Oliveira Filho (seria ligado ao doleiro Alberto Youssef)
Sem empresa específica
- Jayme Oliveira Filho (seria ligado ao doleiro Alberto Youssef)
Camargo Corrêa
- Dalton dos Santos Avancini, presidente
- Eduardo Hermelino Leite, vice-presidente
- João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração
- Dalton dos Santos Avancini, presidente
- Eduardo Hermelino Leite, vice-presidente
- João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração
Engevix
- Carlos Eduardo Strauch Albero, diretor
- Gerson de Mello Almada, vice-presidente
- Newton Prado Júnior, diretor
- Carlos Eduardo Strauch Albero, diretor
- Gerson de Mello Almada, vice-presidente
- Newton Prado Júnior, diretor
Galvão Engenharia
- Erton Medeiros Fonseca
- Erton Medeiros Fonseca
IESA
- Otto Sparenberg, diretor
- Valdir Lima Carreiro, diretor-presidente
- Otto Sparenberg, diretor
- Valdir Lima Carreiro, diretor-presidente
Mendes Junior
- Sérgio Cunha Mendes, diretor-vice-presidente-executivo
- Sérgio Cunha Mendes, diretor-vice-presidente-executivo
OAS
- Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor
- Alexandre Portela Barbosa
- José Aldemário Pinheiro Filho, presidente
- José Ricardo Nogueira
- Mateus Coutinho de Sá Oliveira, vice-presidente do conselho
- Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor
- Alexandre Portela Barbosa
- José Aldemário Pinheiro Filho, presidente
- José Ricardo Nogueira
- Mateus Coutinho de Sá Oliveira, vice-presidente do conselho
Petrobras
Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras
Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras
Queiroz Galvão
- Ildefonso Collares Filho, ex-diretor-presidente
- Othon Zanoide de Moraes Filho, diretor
- Ildefonso Collares Filho, ex-diretor-presidente
- Othon Zanoide de Moraes Filho, diretor
UTC
- Carlos Alberto Costa Silva
- Ednaldo Alves da Silva
- Ricardo Ribeiro Pessoa, presidente
- Walmir Pinheiro Santana
- Carlos Alberto Costa Silva
- Ednaldo Alves da Silva
- Ricardo Ribeiro Pessoa, presidente
- Walmir Pinheiro Santana
QUEM ESTÁ FORAGIDO:
Sem empresa específica
- Fernando Antonio Falcão Soares, lobista conhecido como Fernando Baiano
- Adarico Negromonte Filho
- Fernando Antonio Falcão Soares, lobista conhecido como Fernando Baiano
- Adarico Negromonte Filho
MANDADOS JUDICIAIS
Veja a lista em ordem alfabética de mandados de prisão e de condução coercitiva expedidos pela Justiça Federal do Paraná:
Veja a lista em ordem alfabética de mandados de prisão e de condução coercitiva expedidos pela Justiça Federal do Paraná:
Mandados de prisão preventiva
(pessoa pode ficar presa durante o processo)
- Agenor Franklin Magalhães Medeiros (diretor-presidente da Área Internacional da OAS)
- Eduardo Hermelino Leite (vice-presidente da Camargo Correa)
- Erton Medeiros Fonseca (diretor presidente de Engenharia Industrial da Galvão Engenharia)
- Gerson de Mello Almada (vice-presidente da Engevix)
- José Ricardo Nogueira Breghirolli (funcionário da OAS, em São Paulo)
- Sérgio Cunha Mendes (diretor-vice-presidente-executivo da Mendes Junior)
(pessoa pode ficar presa durante o processo)
- Agenor Franklin Magalhães Medeiros (diretor-presidente da Área Internacional da OAS)
- Eduardo Hermelino Leite (vice-presidente da Camargo Correa)
- Erton Medeiros Fonseca (diretor presidente de Engenharia Industrial da Galvão Engenharia)
- Gerson de Mello Almada (vice-presidente da Engevix)
- José Ricardo Nogueira Breghirolli (funcionário da OAS, em São Paulo)
- Sérgio Cunha Mendes (diretor-vice-presidente-executivo da Mendes Junior)
Mandados de prisão temporária
(pessoa fica presa por 5 dias)
- Adarico Negromonte Filho
- Alexandre Portela Barbosa (advogado da OAS)
- Carlos Alberto da Costa Silva
- Carlos Eduardo Strauch Albero (diretor técnico da Engevix)
- Dalton dos Santos Avancini (presidente da Camargo Correa)
- Ednaldo Alves da Silva (funcionário da UTC, em São Paulo)
- Fernando Antonio Falcão Soares
- Ildefonso Colares Filho (diretor-presidente da Queiroz Galvão)
- Jayme Alves de Oliveira Filho
- João Ricardo Auler (presidente do Conselho de Administração da Camargo Correa)
- José Aldemário Pinheiro Filho (presidente da OAS)
- Mateus Coutinho de Sá Oliveira (funcionário da OAS, em São Paulo)
- Newton Prado Júnior (diretor técnico da Engevix)
- Othon Zanoide de Moraes Filho (diretor-geral de Desenvolvimento Comercial da Vital Engenharia, empresa do Grupo Queiroz Galvão)
- Otto Garrido Sparenberg (diretor de Operações da IESA)
- Renato de Souza Duque (ex-diretor da Petrobras)
- Ricardo Ribeiro Pessoa (responsável pela UTC Participações)
- Valdir Lima Carreiro (diretor-presidente da IESA)
- Walmir Pinheiro Santana (responsável pela UTC Participações)
(pessoa fica presa por 5 dias)
- Adarico Negromonte Filho
- Alexandre Portela Barbosa (advogado da OAS)
- Carlos Alberto da Costa Silva
- Carlos Eduardo Strauch Albero (diretor técnico da Engevix)
- Dalton dos Santos Avancini (presidente da Camargo Correa)
- Ednaldo Alves da Silva (funcionário da UTC, em São Paulo)
- Fernando Antonio Falcão Soares
- Ildefonso Colares Filho (diretor-presidente da Queiroz Galvão)
- Jayme Alves de Oliveira Filho
- João Ricardo Auler (presidente do Conselho de Administração da Camargo Correa)
- José Aldemário Pinheiro Filho (presidente da OAS)
- Mateus Coutinho de Sá Oliveira (funcionário da OAS, em São Paulo)
- Newton Prado Júnior (diretor técnico da Engevix)
- Othon Zanoide de Moraes Filho (diretor-geral de Desenvolvimento Comercial da Vital Engenharia, empresa do Grupo Queiroz Galvão)
- Otto Garrido Sparenberg (diretor de Operações da IESA)
- Renato de Souza Duque (ex-diretor da Petrobras)
- Ricardo Ribeiro Pessoa (responsável pela UTC Participações)
- Valdir Lima Carreiro (diretor-presidente da IESA)
- Walmir Pinheiro Santana (responsável pela UTC Participações)
Mandados de condução coercitiva
(quando a pessoa é obrigada a ir depor e é liberada depois)
- Ângelo Alves Mendes (funcionário da Mendes Júnior, em Belo Horizonte-MG)
- Cristiano Kok (presidente da Engevix)
- Edmundo Trujillo (diretor do Consórcio Nacional Camargo Correa)
- Fernando Augusto Stremel Andrade (funcionário da OAS, no Rio de Janeiro-RJ)
- Flávio Sá Motta Pinheiro (diretor administrativo e financeiro da Mendes Júnior)
- Luiz Roberto Pereira
- Marice Correa de Lima (funcionária da OAS, em São Paulo-SP)
- Pedro Morollo Júnior (funcionário da OAS, em Jundiaí-SP)
- Rogério Cunha de Oliveira (funcionário da Mendes Júnior, em Recife-PE)
(quando a pessoa é obrigada a ir depor e é liberada depois)
- Ângelo Alves Mendes (funcionário da Mendes Júnior, em Belo Horizonte-MG)
- Cristiano Kok (presidente da Engevix)
- Edmundo Trujillo (diretor do Consórcio Nacional Camargo Correa)
- Fernando Augusto Stremel Andrade (funcionário da OAS, no Rio de Janeiro-RJ)
- Flávio Sá Motta Pinheiro (diretor administrativo e financeiro da Mendes Júnior)
- Luiz Roberto Pereira
- Marice Correa de Lima (funcionária da OAS, em São Paulo-SP)
- Pedro Morollo Júnior (funcionário da OAS, em Jundiaí-SP)
- Rogério Cunha de Oliveira (funcionário da Mendes Júnior, em Recife-PE)
Prisão temporária de presos da 7ª fase da Lava Jato vence nesta terça
Grupo está preso desde sexta-feira (14) na carceragem da PF em Curitiba.
PF informou que pode pedir a prisão preventiva de alguns dos investigados.
Adriana JustiDo G1 PR
A prisão temporária de 17 presos na sétima fase da Operação Lava Jato vence à meia-noite desta terça-feira (18). O grupo está detido na carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba desde sexta-feira (14). Ao todo, 23 pessoas foram presas. Duas pessoas estão foragidas - Adarico Negromonte Filho e Fernando Antônio Falcão Soares, lobista conhecido como Fernando Baiano. Os presos estão sendo interrogados pelos delegados da PF desde sábado (15). Pelo menos cinco dos 17 com prisão temporária ainda devem prestar depoimento nesta terça. Ao G1, a PF disse que pode pedir a prisão preventiva de alguns dos que estão detidos temporariamente. A prisão temporária tem prazo de cinco dias, podendo ser prorrogada pelo mesmo período. Já a prisão preventiva não tem prazo pré-definido.
A Operação Lava Jato foi desencadeada pela PF em março deste ano e desmontou um esquema bilionário de lavagem de dinheiro. Desde então, várias pessoas foram presas. Entre elas está o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que cumpre a prisão em domicílio, e o doleiro Alberto Youssef, que está preso na carceragem da PF em Curitiba. Nesta última fase, as investigações se concentraram em executivos e funcionários de nove grandes empreiteiras cujos contratos com a Petrobras somam R$ 59 bilhões. Parte desses contratos está sob investigação da Receita Federal, do MPF e da Polícia Federal.
Os presos que cumprem prisão temporária são: Alexandre Portela Barbosa, Carlos Alberto da Costa Silva, Carlos Eduardo Strauch Albero, Dalton dos Santos Avancini, Ednaldo Alves da Silva, Ildefonso Colares Filho, Jayme Alves de Oliveira Filho, João Ricardo Auler, José Aldemário Pinheiro Filho, Mateus Coutinho de Sá Oliveira, Newton Prado Júnior, Othon Zanoide de Moraes Filho, Otto Garrido Sparenberg, Renato de Souza Duque, Ricardo Ribeiro Pessoa, Valdir Lima Carreiro e Walmir Pinheiro Santana.
A expectativa, segundo a PF, é que os depoimentos dos 23 presos da sétima fase sejam colhidos até esta terça. Entre os que já foram interrogados, está o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque. O advogado dele, Renato de Moraes, afirmou após acompanhar o depoimento em Curitiba que “em hipótese alguma” o cliente proporá delação premiada à Justiça do Paraná.
Fernando Soares, conhecido como “Fernando Baiano”, e Adarico Negromonte Filho, irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA), não se entregaram à Polícia Federal, embora os mandados de prisão temporária tenham sido expedidos pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo processo da Lava Jato na primeira instância.
Em Curitiba, o advogado de Fernando Soares, Mário de Oliveira Filho, afirmou que seu cliente está sendo usado como “bode expiatório” e não tem ligação com o PMDB – ao depor à PF e ao Ministério Público Federal em outubro, o doleiro Alberto Youssef, considerado um dos líderes da organização criminosa desarticulada pela Lava Jato, disse à Justiça Federal do Paraná que Fernando Baiano operava a cota do PMDB no esquema de corrupção.
Veja a lista de quem está preso
Sem empresa específica
- Jayme Oliveira Filho (seria ligado ao doleiro Alberto Youssef)
Sem empresa específica
- Jayme Oliveira Filho (seria ligado ao doleiro Alberto Youssef)
Camargo Corrêa
- Dalton dos Santos Avancini, presidente
- Eduardo Hermelino Leite, vice-presidente
- João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração
- Dalton dos Santos Avancini, presidente
- Eduardo Hermelino Leite, vice-presidente
- João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração
Engevix
- Carlos Eduardo Strauch Albero, diretor
- Gerson de Mello Almada, vice-presidente
- Newton Prado Júnior, diretor
- Carlos Eduardo Strauch Albero, diretor
- Gerson de Mello Almada, vice-presidente
- Newton Prado Júnior, diretor
Galvão Engenharia
- Erton Medeiros Fonseca
- Erton Medeiros Fonseca
IESA
- Otto Sparenberg, diretor
- Valdir Lima Carreiro, diretor-presidente
- Otto Sparenberg, diretor
- Valdir Lima Carreiro, diretor-presidente
Mendes Junior
- Sérgio Cunha Mendes, diretor-vice-presidente-executivo
- Sérgio Cunha Mendes, diretor-vice-presidente-executivo
OAS
- Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor
- Alexandre Portela Barbosa
- José Aldemário Pinheiro Filho, presidente
- José Ricardo Nogueira
- Mateus Coutinho de Sá Oliveira, vice-presidente do conselho
- Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor
- Alexandre Portela Barbosa
- José Aldemário Pinheiro Filho, presidente
- José Ricardo Nogueira
- Mateus Coutinho de Sá Oliveira, vice-presidente do conselho
Petrobras
Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras
Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras
Queiroz Galvão
- Ildefonso Collares Filho, ex-diretor-presidente
- Othon Zanoide de Moraes Filho, diretor
- Ildefonso Collares Filho, ex-diretor-presidente
- Othon Zanoide de Moraes Filho, diretor
UTC
- Carlos Alberto Costa Silva
- Ednaldo Alves da Silva
- Ricardo Ribeiro Pessoa, presidente
- Walmir Pinheiro Santana
- Carlos Alberto Costa Silva
- Ednaldo Alves da Silva
- Ricardo Ribeiro Pessoa, presidente
- Walmir Pinheiro Santana
QUEM ESTÁ FORAGIDO:
Sem empresa específica
- Fernando Antonio Falcão Soares, lobista conhecido como Fernando Baiano
- Adarico Negromonte Filho
- Fernando Antonio Falcão Soares, lobista conhecido como Fernando Baiano
- Adarico Negromonte Filho
MANDADOS JUDICIAIS
Veja a lista em ordem alfabética de mandados de prisão e de condução coercitiva expedidos pela Justiça Federal do Paraná:
Veja a lista em ordem alfabética de mandados de prisão e de condução coercitiva expedidos pela Justiça Federal do Paraná:
Mandados de prisão preventiva
(pessoa pode ficar presa durante o processo)
- Agenor Franklin Magalhães Medeiros (diretor-presidente da Área Internacional da OAS)
- Eduardo Hermelino Leite (vice-presidente da Camargo Correa)
- Erton Medeiros Fonseca (diretor presidente de Engenharia Industrial da Galvão Engenharia)
- Gerson de Mello Almada (vice-presidente da Engevix)
- José Ricardo Nogueira Breghirolli (funcionário da OAS, em São Paulo)
- Sérgio Cunha Mendes (diretor-vice-presidente-executivo da Mendes Junior)
(pessoa pode ficar presa durante o processo)
- Agenor Franklin Magalhães Medeiros (diretor-presidente da Área Internacional da OAS)
- Eduardo Hermelino Leite (vice-presidente da Camargo Correa)
- Erton Medeiros Fonseca (diretor presidente de Engenharia Industrial da Galvão Engenharia)
- Gerson de Mello Almada (vice-presidente da Engevix)
- José Ricardo Nogueira Breghirolli (funcionário da OAS, em São Paulo)
- Sérgio Cunha Mendes (diretor-vice-presidente-executivo da Mendes Junior)
Mandados de prisão temporária
(pessoa fica presa por 5 dias)
- Adarico Negromonte Filho
- Alexandre Portela Barbosa (advogado da OAS)
- Carlos Alberto da Costa Silva
- Carlos Eduardo Strauch Albero (diretor técnico da Engevix)
- Dalton dos Santos Avancini (presidente da Camargo Correa)
- Ednaldo Alves da Silva (funcionário da UTC, em São Paulo)
- Fernando Antonio Falcão Soares
- Ildefonso Colares Filho (diretor-presidente da Queiroz Galvão)
- Jayme Alves de Oliveira Filho
- João Ricardo Auler (presidente do Conselho de Administração da Camargo Correa)
- José Aldemário Pinheiro Filho (presidente da OAS)
- Mateus Coutinho de Sá Oliveira (funcionário da OAS, em São Paulo)
- Newton Prado Júnior (diretor técnico da Engevix)
- Othon Zanoide de Moraes Filho (diretor-geral de Desenvolvimento Comercial da Vital Engenharia, empresa do Grupo Queiroz Galvão)
- Otto Garrido Sparenberg (diretor de Operações da IESA)
- Renato de Souza Duque (ex-diretor da Petrobras)
- Ricardo Ribeiro Pessoa (responsável pela UTC Participações)
- Valdir Lima Carreiro (diretor-presidente da IESA)
- Walmir Pinheiro Santana (responsável pela UTC Participações)
(pessoa fica presa por 5 dias)
- Adarico Negromonte Filho
- Alexandre Portela Barbosa (advogado da OAS)
- Carlos Alberto da Costa Silva
- Carlos Eduardo Strauch Albero (diretor técnico da Engevix)
- Dalton dos Santos Avancini (presidente da Camargo Correa)
- Ednaldo Alves da Silva (funcionário da UTC, em São Paulo)
- Fernando Antonio Falcão Soares
- Ildefonso Colares Filho (diretor-presidente da Queiroz Galvão)
- Jayme Alves de Oliveira Filho
- João Ricardo Auler (presidente do Conselho de Administração da Camargo Correa)
- José Aldemário Pinheiro Filho (presidente da OAS)
- Mateus Coutinho de Sá Oliveira (funcionário da OAS, em São Paulo)
- Newton Prado Júnior (diretor técnico da Engevix)
- Othon Zanoide de Moraes Filho (diretor-geral de Desenvolvimento Comercial da Vital Engenharia, empresa do Grupo Queiroz Galvão)
- Otto Garrido Sparenberg (diretor de Operações da IESA)
- Renato de Souza Duque (ex-diretor da Petrobras)
- Ricardo Ribeiro Pessoa (responsável pela UTC Participações)
- Valdir Lima Carreiro (diretor-presidente da IESA)
- Walmir Pinheiro Santana (responsável pela UTC Participações)
Mandados de condução coercitiva
(quando a pessoa é obrigada a ir depor e é liberada depois)
- Ângelo Alves Mendes (funcionário da Mendes Júnior, em Belo Horizonte-MG)
- Cristiano Kok (presidente da Engevix)
- Edmundo Trujillo (diretor do Consórcio Nacional Camargo Correa)
- Fernando Augusto Stremel Andrade (funcionário da OAS, no Rio de Janeiro-RJ)
- Flávio Sá Motta Pinheiro (diretor administrativo e financeiro da Mendes Júnior)
- Luiz Roberto Pereira
- Marice Correa de Lima (funcionária da OAS, em São Paulo-SP)
- Pedro Morollo Júnior (funcionário da OAS, em Jundiaí-SP)
- Rogério Cunha de Oliveira (funcionário da Mendes Júnior, em Recife-PE)
(quando a pessoa é obrigada a ir depor e é liberada depois)
- Ângelo Alves Mendes (funcionário da Mendes Júnior, em Belo Horizonte-MG)
- Cristiano Kok (presidente da Engevix)
- Edmundo Trujillo (diretor do Consórcio Nacional Camargo Correa)
- Fernando Augusto Stremel Andrade (funcionário da OAS, no Rio de Janeiro-RJ)
- Flávio Sá Motta Pinheiro (diretor administrativo e financeiro da Mendes Júnior)
- Luiz Roberto Pereira
- Marice Correa de Lima (funcionária da OAS, em São Paulo-SP)
- Pedro Morollo Júnior (funcionário da OAS, em Jundiaí-SP)
- Rogério Cunha de Oliveira (funcionário da Mendes Júnior, em Recife-PE)
Operação da PM evita baile funk na região sul de São José

divulgação
Ação termina com dois adolescentes detidos, um foragido da Justiça capturado e 15 veículos apreendidos
Caroline LopesEspecial para O Vale
A operação para conter bailes funk de rua, conhecidos como "fluxos do funk", na zona sul de São José terminou com dois adolescentes apreendidos, um foragido da Justiça capturado, 119 autos de infrações lavrados e 11 automóveis e quatro motocicletas apreendidos.
Depois de queixas dos moradores da região, mostradas pelo O VALE
na semana passada, a Polícia Militar e a Secretaria de Defesa do Cidadão decidiram realizar, em conjunto, operações permanentes aos finais de semana na zona sul da cidade.
A primeira megaoperação teve início na noite da última sexta-feira e terminou na madrugada de domingo.
Adolescentes. Dois jovens, um de 15 e outro de 16 anos, foram flagrados em um carro roubado e com uma arma falsa. Eles confessaram o crime e disseram à polícia que tomaram o veículo da vítima para irem a um fluxo no bairro.
"A operação foi um sucesso. Os dois adolescentes foram encaminhados à Diju (Delegacia da Infância e Juventude)", disse a capitão PM Andrea Marcondes, oficial de comunicação do 46º Batalhão de São José.
Repercussão. O vereador Roniel de Faria (PP), o Doutor Roniel, disse que a população recebeu com satisfação a atuação da PM e da Prefeitura.
Ele havia colhido reclamações de moradores, na semana passada, que denunciaram a perturbação do sossego e o consumo de drogas.
"Realmente não houve fluxos no último final semana. Mas os jovens apareceram para começar os bailes. Só não o fizeram por causa da presença policial, que os inibiu."
Prefeitura. O secretário de Defesa do Cidadão, José Luis Nunes, também avaliou a operação de forma positiva. "Ainda não temos o balanço em números, mas a presença da PM evitou problemas. Os fluxos começam com quatro, cinco pessoas, que vão chamando outras pela internet."
Depois de queixas dos moradores da região, mostradas pelo O VALE
na semana passada, a Polícia Militar e a Secretaria de Defesa do Cidadão decidiram realizar, em conjunto, operações permanentes aos finais de semana na zona sul da cidade.
A primeira megaoperação teve início na noite da última sexta-feira e terminou na madrugada de domingo.
Adolescentes. Dois jovens, um de 15 e outro de 16 anos, foram flagrados em um carro roubado e com uma arma falsa. Eles confessaram o crime e disseram à polícia que tomaram o veículo da vítima para irem a um fluxo no bairro.
"A operação foi um sucesso. Os dois adolescentes foram encaminhados à Diju (Delegacia da Infância e Juventude)", disse a capitão PM Andrea Marcondes, oficial de comunicação do 46º Batalhão de São José.
Repercussão. O vereador Roniel de Faria (PP), o Doutor Roniel, disse que a população recebeu com satisfação a atuação da PM e da Prefeitura.
Ele havia colhido reclamações de moradores, na semana passada, que denunciaram a perturbação do sossego e o consumo de drogas.
"Realmente não houve fluxos no último final semana. Mas os jovens apareceram para começar os bailes. Só não o fizeram por causa da presença policial, que os inibiu."
Prefeitura. O secretário de Defesa do Cidadão, José Luis Nunes, também avaliou a operação de forma positiva. "Ainda não temos o balanço em números, mas a presença da PM evitou problemas. Os fluxos começam com quatro, cinco pessoas, que vão chamando outras pela internet."
CNH vai ficar mais cara em São José
Por decisão do Detran, número de aulas para tirar CNH comum vai passar de 20 para 25; para entidade, aumento terá impacto pequeno
Caroline Lopes
Especial para O Vale
O valor para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) vai ficar mais caro em São José a partir do dia 1º de dezembro.
O aumento é o resultado de uma determinação do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito). Segundo o órgão, a partir do dia 1º de dezembro, a quantidade mínima de aulas práticas para tirar a CNH modelo B, para carros de passeio, subirá de 20 para 25.
"Hoje cada aula em São José tem preço variando entre R$ 40 e R$ 50. Se for levar em consideração o valor mínimo, o preço das aulas práticas subiria de R$ 800 para R$ 1.000. Já se for considerar R$ 50, poderia aumentar de R$ 1.000 para R$ 1.250", disse a presidente da Associação das Autoescolas de São José dos Campos, Valéria Sgarbi.
Segundo ela, o número obrigatório de aulas noturnas também está sendo ampliado de quatro para cinco. "Até agora eram exigidas quatro aulas no período da noite", afirmou.
A presidente da entidade acredita que o aumento afetará poucos usuários. "Porque geralmente as pessoas fazem mais do que o mínimo exigido para poderem passar nos exames", disse.
Menor preço. Quem conseguir realizar os exames psicotécnico e médico antes do próximo dia 30 poderá efetuar apenas o número mínimo atual de aulas práticas.
Em São José dos Campos, há 48 autoescolas e oito centros de formação de condutore s, se gundo a presidente da entidade.
Outros aumentos. Em outubro, os estabelecimentos aumentaram em cerca de 40% o preço do curso teórico de 45 horas para a emissão da CNH.
Em números absolutos, os valores aumentaram de uma média entre R$ 150 e R$ 180 para valores que oscilavam entre R$ 220 e R$ 250.
O reajuste foi justificado na época pela expansão do custo para os empresários, como alta no preço dos alugueis e aumento salarial de instrutores de trânsito.
Especial para O Vale
O valor para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) vai ficar mais caro em São José a partir do dia 1º de dezembro.
O aumento é o resultado de uma determinação do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito). Segundo o órgão, a partir do dia 1º de dezembro, a quantidade mínima de aulas práticas para tirar a CNH modelo B, para carros de passeio, subirá de 20 para 25.
"Hoje cada aula em São José tem preço variando entre R$ 40 e R$ 50. Se for levar em consideração o valor mínimo, o preço das aulas práticas subiria de R$ 800 para R$ 1.000. Já se for considerar R$ 50, poderia aumentar de R$ 1.000 para R$ 1.250", disse a presidente da Associação das Autoescolas de São José dos Campos, Valéria Sgarbi.
Segundo ela, o número obrigatório de aulas noturnas também está sendo ampliado de quatro para cinco. "Até agora eram exigidas quatro aulas no período da noite", afirmou.
A presidente da entidade acredita que o aumento afetará poucos usuários. "Porque geralmente as pessoas fazem mais do que o mínimo exigido para poderem passar nos exames", disse.
Menor preço. Quem conseguir realizar os exames psicotécnico e médico antes do próximo dia 30 poderá efetuar apenas o número mínimo atual de aulas práticas.
Em São José dos Campos, há 48 autoescolas e oito centros de formação de condutore s, se gundo a presidente da entidade.
Outros aumentos. Em outubro, os estabelecimentos aumentaram em cerca de 40% o preço do curso teórico de 45 horas para a emissão da CNH.
Em números absolutos, os valores aumentaram de uma média entre R$ 150 e R$ 180 para valores que oscilavam entre R$ 220 e R$ 250.
O reajuste foi justificado na época pela expansão do custo para os empresários, como alta no preço dos alugueis e aumento salarial de instrutores de trânsito.
Uso do bilhete único bate passagem paga em S. José

Passageiros de ônibus em São José dos Campos. Foto: Pedro Ivo Prates
Medida alcançada pela primeira vez em agosto reforça pressão de empresas por reajuste de tarifa
Xandu Alves
São José dos Campos
Pela primeira vez desde que foi implantado, em julho do ano passado, o bilhete único nos ônibus de São José registrou em agosto último mais passageiros do que o total de pagantes do sistema de transporte coletivo.
De acordo com balanço da Secretaria de Transportes de São José, foram realizadas 1.540.540 integrações no sistema em agosto deste ano, ante 1.537.691 pagantes, no mesmo período.
As empresas que operam o sistema na cidade apontam o bilhete único como o principal responsável pela queda na arrecadação (leia texto nesta página).
O sistema de bilhete único permite a todo passageiro que tiver o cartão eletrônico integrar suas viagens, utilizando qualquer linha, em qualquer sentido, pelo período de duas horas, pagando uma única passagem e utilizando até quatro ônibus.
A expansão do sistema, que antes atendia no período de uma hora, foi uma promessa do prefeito Carlinhos Almeida (PT) durante a campanha eleitoral de 2012.
Comparação. Na comparação com igual período do ano passado, o número de integrações aumentou na cidade, enquanto que o de pagantes caiu.
Os passageiros pagantes, que foram 1.537.691 no último mês de agosto, eram 1.598.727 no mesmo mês do ano passado, queda de 3,81% ou 61.036 pessoas a menos.
A integração cresceu no período. Subiu de 1.392.736 em agosto de 2013 para 1.540.540, em agosto deste ano, aumento de 10,61% ou 147.804 passageiros a mais.
Isentos. O número de pacientes que viajam sem pagar também aumentou de um ano para outro. Ainda segundo os dados da Secretaria de Transportes, os isentos subiram de 1.263.233, em agosto de 2013, para 1.320.437, em agosto deste ano. O crescimento foi de 4,52%, com 57.204 passageiros a mais sem pagar a tarifa.
Após a polêmica do reajuste da tarifa no ano passado, que provocou manifestações na cidade, a Secretaria de Transportes congelou o valor em R$ 3.
O preço é considerado baixo pelas concessionárias, que reivindicavam pelo menos o mesmo reajuste pedido em 2013, de 17,86%, o que elevaria a passagem para R$ 3,53. O aumento não foi concedido pela prefeitura neste ano.
O VALE apurou que as empresas pretendem entregar, até o final do mês, a planilha de custos e pedir um reajuste da tarifa para 2015, que deve ser maior do que 17,86%.
Saiba mais
PagantesAgosto 2014:1.537.691
Agosto 2013:1.598.727
Variação: -3,81%
IntegraçãoAgosto 2014:1.540.540
Agosto 2013:1.392.736
Diferença: 147.804
Variação: 10,61%
Integração superou os pagantes pela primeira vez
IsentosAgosto 2014:1.320.437
Agosto 2013:1.263.233
Diferença: 57.204
Variação: 4,52%
São José dos Campos
Pela primeira vez desde que foi implantado, em julho do ano passado, o bilhete único nos ônibus de São José registrou em agosto último mais passageiros do que o total de pagantes do sistema de transporte coletivo.
De acordo com balanço da Secretaria de Transportes de São José, foram realizadas 1.540.540 integrações no sistema em agosto deste ano, ante 1.537.691 pagantes, no mesmo período.
As empresas que operam o sistema na cidade apontam o bilhete único como o principal responsável pela queda na arrecadação (leia texto nesta página).
O sistema de bilhete único permite a todo passageiro que tiver o cartão eletrônico integrar suas viagens, utilizando qualquer linha, em qualquer sentido, pelo período de duas horas, pagando uma única passagem e utilizando até quatro ônibus.
A expansão do sistema, que antes atendia no período de uma hora, foi uma promessa do prefeito Carlinhos Almeida (PT) durante a campanha eleitoral de 2012.
Comparação. Na comparação com igual período do ano passado, o número de integrações aumentou na cidade, enquanto que o de pagantes caiu.
Os passageiros pagantes, que foram 1.537.691 no último mês de agosto, eram 1.598.727 no mesmo mês do ano passado, queda de 3,81% ou 61.036 pessoas a menos.
A integração cresceu no período. Subiu de 1.392.736 em agosto de 2013 para 1.540.540, em agosto deste ano, aumento de 10,61% ou 147.804 passageiros a mais.
Isentos. O número de pacientes que viajam sem pagar também aumentou de um ano para outro. Ainda segundo os dados da Secretaria de Transportes, os isentos subiram de 1.263.233, em agosto de 2013, para 1.320.437, em agosto deste ano. O crescimento foi de 4,52%, com 57.204 passageiros a mais sem pagar a tarifa.
Após a polêmica do reajuste da tarifa no ano passado, que provocou manifestações na cidade, a Secretaria de Transportes congelou o valor em R$ 3.
O preço é considerado baixo pelas concessionárias, que reivindicavam pelo menos o mesmo reajuste pedido em 2013, de 17,86%, o que elevaria a passagem para R$ 3,53. O aumento não foi concedido pela prefeitura neste ano.
O VALE apurou que as empresas pretendem entregar, até o final do mês, a planilha de custos e pedir um reajuste da tarifa para 2015, que deve ser maior do que 17,86%.
Saiba mais
PagantesAgosto 2014:1.537.691
Agosto 2013:1.598.727
Variação: -3,81%
IntegraçãoAgosto 2014:1.540.540
Agosto 2013:1.392.736
Diferença: 147.804
Variação: 10,61%
Integração superou os pagantes pela primeira vez
IsentosAgosto 2014:1.320.437
Agosto 2013:1.263.233
Diferença: 57.204
Variação: 4,52%
Empresas reclamam de prejuízo
São José dos Campos
A Associação das Empresas de Transporte do Vale disse, em nota, que "a quantidade de passageiros pagantes diminui a cada dia e automaticamente cresce o número de gratuidades ou inte-grações sem pagamento da tarifa".
O quadro, segundo a entidade, "traz prejuízo ao sistema", em razão da diminuição da arrecadação ante o aumento dos custos. "Agravando tudo, desde o ano passado as empresas operam com tarifa reduzida unilateralmente", completou.
Oficial. Em nota, a Secretaria de Transportes explicou que os pagantes do balanço são os que pagam em dinheiro, excetuando estudantes e vale-transporte. "O aumento das inte-grações se dá por conta do número de pessoas que optam por usar o cartão eletrônico".
Disse que analisa o equilíbrio financeiro do contrato e que concedeu às empresas meios de compensação, como queda de impostos.
Prefeito de Taubaté diz que tribunal foi "rigoroso"
Ortiz Junior rompe silêncio e diz que tribunal foi ‘rigoroso’

O prefeito de Taubaté, Ortiz Junior (PSDB) durante entrevista coletiva. Foto: Rogério Marques
Em entrevista coletiva, tucano voltou a alegar inocência e afirmou que momento político do país contaminou julgamento
Julio Codazzi
Taubaté
O prefeito de Taubaté, Ortiz Junior (PSDB), disse que o momento que o país atravessa e a atual composição da Corte do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), com juízes de perfil mais rigoroso, influenciaram na decisão do último dia 4, quando o tribunal manteve a cassação de seu mandato e do vice-prefeito Edson Oliveira (PTB).
A afirmação foi feita ontem, em coletiva de imprensa realizada na prefeitura. Essa foi a primeira vez que o tucano atendeu repórteres desde a última derrota na Justiça Eleitoral.
Sem a companhia do vice, o prefeito conversou com repórteres por mais de uma hora.
Para Ortiz, a composição da Corte do TRE, que é formada por sete juízes, foi um dos fatores que influenciaram na rejeição de seu recurso.
“Existe uma formação muito mais rigorosa do Tribunal, inflexível. Existe uma inflexão muito grande quanto à análise da prova”, alegou.
O tucano ainda afirmou que o atual momento político brasileiro teria influenciado no resultado do julgamento.
“O país vive um momento duro para as pessoas que ocupam cargo público. Hoje, qualquer cidadão que fala alguma coisa, sem que tenha prova que corrobore o que afirma, passa a ser suficiente nesse contexto”, argumentou.
Insatisfação. Assim como fez em relação à sentença de primeira instância que cassou seu mandato, em agosto de 2013, o tucano criticou a decisão tomada pela Corte do TRE e voltou a listar os pareceres de outros órgãos --como por exemplo a CGA (Corregedoria Geral da Administração) e o TCE (Tribunal de Contas do Estado)-- que não teriam apontado irregularidades nas licitações da FDE (Fundação de Desenvolvimento do Estado).
“[A decisão do TRE] é incoerente e incongruente com todas as outras que foram tomadas acerca do assunto”, disse.
Ortiz voltou a alegar que o processo é composto exclusivamente por provas testemunhais, que teriam sido rebatidas. “Você tem duas versões, e aquela que acusa é a que vale? Isso é coisa maluca desse processo”, reclamou.
Futuro. Durante a coletiva, o tucano manteve sua estratégia de tentar valorizar os avanços promovidos pelo governo.
Em diversos momentos, Ortiz citou questões como a redução do número de acidentes de trânsito após a implantação de radares e a queda dos índices de criminalidade depois do reforço do COI (Centro de Operações Integradas).
A última ofensiva de marketing para tentar melhorar a imagem do governo foi deflagrada justamente após o fim do julgamento no TRE, no dia 4.
Também durante a coletiva, o tucano se esforçou para tentar rebater as críticas de parte da Câmara de que sua situação jurídica poderia afetar o andamento dos projetos da prefeitura. “As coisas têm que continuar avançando, a prefeitura tem que continuar prestando serviço”, disse.
Taubaté
O prefeito de Taubaté, Ortiz Junior (PSDB), disse que o momento que o país atravessa e a atual composição da Corte do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), com juízes de perfil mais rigoroso, influenciaram na decisão do último dia 4, quando o tribunal manteve a cassação de seu mandato e do vice-prefeito Edson Oliveira (PTB).
A afirmação foi feita ontem, em coletiva de imprensa realizada na prefeitura. Essa foi a primeira vez que o tucano atendeu repórteres desde a última derrota na Justiça Eleitoral.
Sem a companhia do vice, o prefeito conversou com repórteres por mais de uma hora.
Para Ortiz, a composição da Corte do TRE, que é formada por sete juízes, foi um dos fatores que influenciaram na rejeição de seu recurso.
“Existe uma formação muito mais rigorosa do Tribunal, inflexível. Existe uma inflexão muito grande quanto à análise da prova”, alegou.
O tucano ainda afirmou que o atual momento político brasileiro teria influenciado no resultado do julgamento.
“O país vive um momento duro para as pessoas que ocupam cargo público. Hoje, qualquer cidadão que fala alguma coisa, sem que tenha prova que corrobore o que afirma, passa a ser suficiente nesse contexto”, argumentou.
Insatisfação. Assim como fez em relação à sentença de primeira instância que cassou seu mandato, em agosto de 2013, o tucano criticou a decisão tomada pela Corte do TRE e voltou a listar os pareceres de outros órgãos --como por exemplo a CGA (Corregedoria Geral da Administração) e o TCE (Tribunal de Contas do Estado)-- que não teriam apontado irregularidades nas licitações da FDE (Fundação de Desenvolvimento do Estado).
“[A decisão do TRE] é incoerente e incongruente com todas as outras que foram tomadas acerca do assunto”, disse.
Ortiz voltou a alegar que o processo é composto exclusivamente por provas testemunhais, que teriam sido rebatidas. “Você tem duas versões, e aquela que acusa é a que vale? Isso é coisa maluca desse processo”, reclamou.
Futuro. Durante a coletiva, o tucano manteve sua estratégia de tentar valorizar os avanços promovidos pelo governo.
Em diversos momentos, Ortiz citou questões como a redução do número de acidentes de trânsito após a implantação de radares e a queda dos índices de criminalidade depois do reforço do COI (Centro de Operações Integradas).
A última ofensiva de marketing para tentar melhorar a imagem do governo foi deflagrada justamente após o fim do julgamento no TRE, no dia 4.
Também durante a coletiva, o tucano se esforçou para tentar rebater as críticas de parte da Câmara de que sua situação jurídica poderia afetar o andamento dos projetos da prefeitura. “As coisas têm que continuar avançando, a prefeitura tem que continuar prestando serviço”, disse.
Defesa do tucano alega falhas em julgamento
Taubaté
Taubaté
O recurso protocolado pela defesa de Ortiz Junior junto ao TRE questiona três pontos principais do acórdão do julgamento que manteve a cassação de seu mandato.
Um deles é o fato de o relator do processo no tribunal, o juiz Roberto Maia, ter afirmado em seu voto que o ex-diretor administrativo da FDE Claudio Falótico foi ouvido como testemunha de defesa, e não do Ministério Público.
Outro ponto é o fato do juiz Silmar Fernandes ter citado a ex-chefe de gabinete da FDE Gladiwa Ribeiro como testemunha, quando na verdade ela foi ouvida pela Justiça na situação de informante.
A defesa do tucano também contesta uma suposta omissão no acórdão em relação ao argumento de que as provas colhidas pelo MP seriam nulas. “Isso precisa estar saneado no acórdão”, disse Ortiz.
Um deles é o fato de o relator do processo no tribunal, o juiz Roberto Maia, ter afirmado em seu voto que o ex-diretor administrativo da FDE Claudio Falótico foi ouvido como testemunha de defesa, e não do Ministério Público.
Outro ponto é o fato do juiz Silmar Fernandes ter citado a ex-chefe de gabinete da FDE Gladiwa Ribeiro como testemunha, quando na verdade ela foi ouvida pela Justiça na situação de informante.
A defesa do tucano também contesta uma suposta omissão no acórdão em relação ao argumento de que as provas colhidas pelo MP seriam nulas. “Isso precisa estar saneado no acórdão”, disse Ortiz.
Apelação. Ainda não há previsão de quando o TRE irá julgar os embargos de declaração interpostos pela defesa.
Depois disso, o prefeito deve ingressar com um recurso especial no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em Brasília. Em caso de nova derrota, ainda pretende apelar ao STF (Supremo Tribunal Federal), que é a instância máxima do judiciário brasileiro.
Apesar das diversas possibilidades de recurso, Ortiz disse crer que a decisão final do processo deverá sair antes do fim do mandato, em dezembro de 2016. Para o tucano, a sentença do TSE sairá em um intervalo de seis a oito meses.
Depois disso, o prefeito deve ingressar com um recurso especial no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em Brasília. Em caso de nova derrota, ainda pretende apelar ao STF (Supremo Tribunal Federal), que é a instância máxima do judiciário brasileiro.
Apesar das diversas possibilidades de recurso, Ortiz disse crer que a decisão final do processo deverá sair antes do fim do mandato, em dezembro de 2016. Para o tucano, a sentença do TSE sairá em um intervalo de seis a oito meses.
“Espero que essa decisão aconteça de modo rápido, mas é o tempo do judiciário. Caso [o processo] transite em julgado e tenha que haver uma sucessão, eu vou entregar a prefeitura arrumada, organizada, sem dívida. A gente paga em dia todos os fornecedores hoje. Quando você paga em dia, você consegue derrubar preço”, afirmou o prefeito.
Prefeito minimiza reunião do PSDBNa coletiva de ontem, Ortiz Junior classificou como “normal” a proposta do presidente do diretório municipal do PSDB, o vereador Rodrigo Luís Silva, o Digão, de convocar uma reunião da executiva para discutir o posicionamento do partido sobre a situação do prefeito. “A reunião é bem vinda”, disse Ortiz, que é o vice-presidente da legenda.
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
Dois são detidos por tráfico de drogas no Parque São Luís em Taubaté
PM recebeu denúncia anônima e fez o flagrante na casa dos suspeitos.
Foram encontrados três quilos de maconha e cocaína.
G1 Vale do Paraíba e região
Um homem de 25 anos foi preso e a namorada, de 17 anos, foi detida por tráfico de drogas na tarde deste sábado (15) em Taubaté (SP). Segundo a Polícia Militar, uma denúncia anônima informou que o casal estava em uma casa no Parque São Luís, com drogas para venda.
A polícia foi até a residência e flagrou os suspeitos separando três quilos de maconha e cocaína para venda. Eles foram detidos e encaminhados para a delegacia. A menina foi liberada com a presença dos responsáveis e o homem encaminhado para a cadeia de Guaratinguetá. A droga foi apreendida
Universitários fazem estágio no Batalhão do Exército em Caçapava
O objetivo, segundo o Exército, é passar noções de convivência em grupo.
Cerca de 110 estudantes participam das tarefas que terminam no domingo.
G1 Vale do Paraíba e região
Universitários fazem estágio no Batalhão do Exército em Caçapava. (Foto: Reprodução/TV Vanguarda)
Universitários da região participaram neste sábado (15) de um estágio no Batalhão do Exército deCaçapava (SP). O objetivo, segundo o Exército, é ter noções de liderança e convivência em grupo. As atividades terminam nesse domingo (16).
Os 110 alunos foram divididos em equipes e disputaram provas lado a lado com pessoas que nunca viram antes. "As atividades são de caráter militar, mas enquadradas de forma que eles consigam executar e que não tenha risco de vida ou de qualquer outra natureza. São atividades que vão incentivar esse trabalho em equipe", disse o capitão Cristiano Siqueira.
Entre as atividades, os alunos fizeram cabo de guerra, que desenvolve valores como liderança e trabalho de equipe, que eles vão precisar no mercado de trabalho. Quando o time perde, é necessário uma conversa para planejar as estratégias. "O segredo é todo mundo em sincronia", disse um estudante.
"Do mesmo jeito que nós preparamos o soldado para uma guerra, se necessário, mas esperamos que não, o estudante vai ser profissional, um futuro cuidador do Brasil. Então, ele tem que estar preparado nesses aspectos", afirmou o professor Alberto Monteiro.
O estudante de educação física, Gabriel Carvalho, estava na equipe campeã e disse que pretende seguir carreira militar. Para ele, com o estágio dá para conhecer a rotina do Exército. "A gente pode agregar valores, trabalho em equipe, liderança e outros fatores", disse.
Esta é a segunda vez que a Camila Lima participa do estágio. "Como líder você não pode estar só à frente, você tem que ir, ajudar o grupo e também mostrar pra eles o caminho e deixar que eles façam", concluiu.
G1 Vale do Paraíba e região
Universitários fazem estágio no Batalhão do Exército em Caçapava. (Foto: Reprodução/TV Vanguarda)
Universitários da região participaram neste sábado (15) de um estágio no Batalhão do Exército deCaçapava (SP). O objetivo, segundo o Exército, é ter noções de liderança e convivência em grupo. As atividades terminam nesse domingo (16).
Os 110 alunos foram divididos em equipes e disputaram provas lado a lado com pessoas que nunca viram antes. "As atividades são de caráter militar, mas enquadradas de forma que eles consigam executar e que não tenha risco de vida ou de qualquer outra natureza. São atividades que vão incentivar esse trabalho em equipe", disse o capitão Cristiano Siqueira.

Entre as atividades, os alunos fizeram cabo de guerra, que desenvolve valores como liderança e trabalho de equipe, que eles vão precisar no mercado de trabalho. Quando o time perde, é necessário uma conversa para planejar as estratégias. "O segredo é todo mundo em sincronia", disse um estudante.
"Do mesmo jeito que nós preparamos o soldado para uma guerra, se necessário, mas esperamos que não, o estudante vai ser profissional, um futuro cuidador do Brasil. Então, ele tem que estar preparado nesses aspectos", afirmou o professor Alberto Monteiro.
O estudante de educação física, Gabriel Carvalho, estava na equipe campeã e disse que pretende seguir carreira militar. Para ele, com o estágio dá para conhecer a rotina do Exército. "A gente pode agregar valores, trabalho em equipe, liderança e outros fatores", disse.
Esta é a segunda vez que a Camila Lima participa do estágio. "Como líder você não pode estar só à frente, você tem que ir, ajudar o grupo e também mostrar pra eles o caminho e deixar que eles façam", concluiu.
Leilão da área do Pinheirinho é suspenso pela Justiça de SP

Vista aérea do terreno do Pinheirinho, em São José. Foto: Arquivo/OVALE
Defensoria Pública estuda pedir congelamento da área para garantir possível pagamento de indenizações a ex-moradores
Lauro Lam Especial para O Vale
A Justiça decidiu suspender o leilão do terreno do Pinheirinho, na zona sul de São José dos Campos, atendendo pedido dos advogados da massa falida da empresa Selecta S/A, proprietária da área.
A decisão é do juiz da 18ª Vara Cível de São Paulo, Marcelo Barbosa Sacramone, que cuida do processo de falência da Selecta. Ele aceitou que o valor da venda de outros bens da empresa seja utilizado para o pagamento dos credores da massa falida --entre eles a Prefeitura de São José e a União.
Os advogados da Selecta indicaram que imóveis localizados em Itu (SP) podem ser leiloados. A defesa terá cinco dias para apresentar uma avaliação desses imóveis.
“A princípio, possível que a venda do imóvel de Pinheirinho, e, portanto, a própria avaliação, seja desnecessária, a depender do montante arrecadado com a venda dos demais bens. Logo, por ora, o síndico deve apenas garantir que a área arrecadada do Pinheirinho mantenha-se preservada de invasores”, informou o juiz em seu despacho.
Atualmente, as dívidas da massa falida ultrapassariam R$ 50 milhões. A Selecta é ligada ao empresário Naji Nahas.
Reação. O advogado dos ex-moradores do Pinheirinho, Toninho Ferreira, disse que a “empresa tem mais dinheiro do que realmente deve”. Ele teme que a área volte para as mãos de Nahas e seja usada para especulação imobiliária.
“Vamos buscar meios para impedir a venda do terreno. Afinal, há muitas ações por danos morais e materiais das 1.700 famílias que viviam no local”, afirmou o advogado.
Avaliado pela Justiça em R$ 187 milhões, o terreno do Pinheirinho tem 1,3 milhão de metros e está sem uso desde a remoção das famílias sem-teto, em janeiro de 2012.
De acordo com o defensor público Jairo Salvador, a decisão da Justiça põe em xeque a reintegração de posse da área. A ação da Polícia Militar, que levou cerca de 2.000 homens para cumprir a ordem de despejo, foi condenada por organizações que atuam em defesa dos direitos humanos e teve repercussão internacional.
“A gente sabia que eles [Selecta] tinham patrimônio. O fato demonstra uma verdadeira fraude. Gastaram recursos públicos com toda a mobilização das forças de segurança para atender a interesses particulares”, disse o defensor.
Congelamento. Segundo ele, a Defensoria Pública vai acompanhar os próximos passos da ação e deve intervir para garantir o pagamento das indenizações às famílias.
“Uma ação cautelar para impedir a venda do terreno é possível. Estou analisando a decisão para tomar uma providência”, garantiu Salvador.
Batalha. Desde a reintegração de posse, uma guerra se instalou nos tribunais. A Defensoria Pública entrou com 1.150 ações na Justiça pedindo indenizações aos ex-moradores do Pinheirinho por danos materiais e morais. O valor individual pode superar R$ 36 mil (50 salários mínimos).
A massa falida contestou a cobrança e também ingressou com ao menos outras 500 ações contra os ex-invasores, alegando prejuízos gerados pela ocupação do terreno.
Um novo conjunto está sendo construído na região do Putim pelo governo federal, em parceria com o Estado, para as 1.700 famílias sem-teto.
A Justiça decidiu suspender o leilão do terreno do Pinheirinho, na zona sul de São José dos Campos, atendendo pedido dos advogados da massa falida da empresa Selecta S/A, proprietária da área.
A decisão é do juiz da 18ª Vara Cível de São Paulo, Marcelo Barbosa Sacramone, que cuida do processo de falência da Selecta. Ele aceitou que o valor da venda de outros bens da empresa seja utilizado para o pagamento dos credores da massa falida --entre eles a Prefeitura de São José e a União.
Os advogados da Selecta indicaram que imóveis localizados em Itu (SP) podem ser leiloados. A defesa terá cinco dias para apresentar uma avaliação desses imóveis.
“A princípio, possível que a venda do imóvel de Pinheirinho, e, portanto, a própria avaliação, seja desnecessária, a depender do montante arrecadado com a venda dos demais bens. Logo, por ora, o síndico deve apenas garantir que a área arrecadada do Pinheirinho mantenha-se preservada de invasores”, informou o juiz em seu despacho.
Atualmente, as dívidas da massa falida ultrapassariam R$ 50 milhões. A Selecta é ligada ao empresário Naji Nahas.
Reação. O advogado dos ex-moradores do Pinheirinho, Toninho Ferreira, disse que a “empresa tem mais dinheiro do que realmente deve”. Ele teme que a área volte para as mãos de Nahas e seja usada para especulação imobiliária.
“Vamos buscar meios para impedir a venda do terreno. Afinal, há muitas ações por danos morais e materiais das 1.700 famílias que viviam no local”, afirmou o advogado.
Avaliado pela Justiça em R$ 187 milhões, o terreno do Pinheirinho tem 1,3 milhão de metros e está sem uso desde a remoção das famílias sem-teto, em janeiro de 2012.
De acordo com o defensor público Jairo Salvador, a decisão da Justiça põe em xeque a reintegração de posse da área. A ação da Polícia Militar, que levou cerca de 2.000 homens para cumprir a ordem de despejo, foi condenada por organizações que atuam em defesa dos direitos humanos e teve repercussão internacional.
“A gente sabia que eles [Selecta] tinham patrimônio. O fato demonstra uma verdadeira fraude. Gastaram recursos públicos com toda a mobilização das forças de segurança para atender a interesses particulares”, disse o defensor.
Congelamento. Segundo ele, a Defensoria Pública vai acompanhar os próximos passos da ação e deve intervir para garantir o pagamento das indenizações às famílias.
“Uma ação cautelar para impedir a venda do terreno é possível. Estou analisando a decisão para tomar uma providência”, garantiu Salvador.
Batalha. Desde a reintegração de posse, uma guerra se instalou nos tribunais. A Defensoria Pública entrou com 1.150 ações na Justiça pedindo indenizações aos ex-moradores do Pinheirinho por danos materiais e morais. O valor individual pode superar R$ 36 mil (50 salários mínimos).
A massa falida contestou a cobrança e também ingressou com ao menos outras 500 ações contra os ex-invasores, alegando prejuízos gerados pela ocupação do terreno.
Um novo conjunto está sendo construído na região do Putim pelo governo federal, em parceria com o Estado, para as 1.700 famílias sem-teto.
Saiba mais
InvasãoO terreno do Pinheirinho, com 1,3 milhão de metros quadrados, foi invadido em 2004 pelo movimento sem-teto
DespejoDepois de pelo menos três tentativas, os advogados da massa falida da empresa Selecta, dona da área, conseguiram a reintegração de posse em janeiro de 2012
LeilãoEm setembro de 2012 , a Justiça ordenou que o terreno fosse leiloado para cobrir dívidas. Os advogados da empresa, que é ligada a Naji Nahas, recorreram contestando a venda do imóvel
TribunalO TJ acatou pedido da defesa e suspendeu o leilão
DespejoDepois de pelo menos três tentativas, os advogados da massa falida da empresa Selecta, dona da área, conseguiram a reintegração de posse em janeiro de 2012
LeilãoEm setembro de 2012 , a Justiça ordenou que o terreno fosse leiloado para cobrir dívidas. Os advogados da empresa, que é ligada a Naji Nahas, recorreram contestando a venda do imóvel
TribunalO TJ acatou pedido da defesa e suspendeu o leilão
Água pode ficar mais cara em dezembro
O reajuste, de 5,44%, havia sido aprovado pela Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado) em abril deste ano
São José dos Campos
A Sabesp pode aumentar a tarifa da água na região a partir do próximo mês de dezembro. Dos 39 municípios, 27 são atendidos pela empresa, que é ligada do governo estadual.
O reajuste, de 5,44%, havia sido aprovado pela Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado) em abril deste ano, dentro de um processo de revisão tarifária que deveria ter sido concluído em agosto do ano passado.
Porém, a empresa resolveu suspender e depois adiar o aumento do preço das tarifas.
Aprovação. Na última semana, o Conselho de Administração da Sabesp autorizou a diretoria da empresa a pedir à Arsesp o início de aplicação do recálculo de tarifas a partir de dezembro deste ano.
Se for confirmado, o reajuste ocorrerá em meio a pior crise hídrica que o Estado enfrenta há 84 anos, que provoca problemas de abastecimento em cidades do interior e na Grande São Paulo.
A crise forçou a Sabesp a conceder desconto de 30% na tarifa para quem economizasse 20% do consumo de água.
Com isso, a companhia foi obrigada a contingenciar pelo menos R$ 900 milhões em seu orçamento de 2014.
Na região, a Sabesp atende a mais de 2 milhões de habitantes nas 27 cidades em que fornece água, incluindo as quatro do Litoral Norte.
A Sabesp pode aumentar a tarifa da água na região a partir do próximo mês de dezembro. Dos 39 municípios, 27 são atendidos pela empresa, que é ligada do governo estadual.
O reajuste, de 5,44%, havia sido aprovado pela Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado) em abril deste ano, dentro de um processo de revisão tarifária que deveria ter sido concluído em agosto do ano passado.
Porém, a empresa resolveu suspender e depois adiar o aumento do preço das tarifas.
Aprovação. Na última semana, o Conselho de Administração da Sabesp autorizou a diretoria da empresa a pedir à Arsesp o início de aplicação do recálculo de tarifas a partir de dezembro deste ano.
Se for confirmado, o reajuste ocorrerá em meio a pior crise hídrica que o Estado enfrenta há 84 anos, que provoca problemas de abastecimento em cidades do interior e na Grande São Paulo.
A crise forçou a Sabesp a conceder desconto de 30% na tarifa para quem economizasse 20% do consumo de água.
Com isso, a companhia foi obrigada a contingenciar pelo menos R$ 900 milhões em seu orçamento de 2014.
Na região, a Sabesp atende a mais de 2 milhões de habitantes nas 27 cidades em que fornece água, incluindo as quatro do Litoral Norte.
Saiba mais
Aprovação
O Conselho da Sabesp autorizou a companhia a pedir um reajuste em suas tarifas
Valor5,44% foi o aumento aprovado pela Arsesp em abril deste ano, mas que foi suspenso pela Sabesp
DataAgora, o valor pode ser reapresentado com validade a partir de dezembro deste ano
O Conselho da Sabesp autorizou a companhia a pedir um reajuste em suas tarifas
Valor5,44% foi o aumento aprovado pela Arsesp em abril deste ano, mas que foi suspenso pela Sabesp
DataAgora, o valor pode ser reapresentado com validade a partir de dezembro deste ano
São José perde 393 postos de trabalho, revela Caged
São José perde 393 postos de trabalho, revela Caged

Funcionários trabalham na linha de produção da GM em São José. Foto: Arquivo/OVALE
Resultado em outubro foi o segundo consecutivo de redução na geração de empregos no município
Chico PereiraSão José dos Campos
Pelo segundo mês consecutivo, São José dos Campos registrou recuo na geração de empregos.
Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados ontem mostram que em outubro o município registrou perda de 393 postos formais de trabalho (com carteira assinada).
Em setembro, a cidade já havia registrado perda de 441 postos de emprego.
O resultado negativo verificado no mês passado foi influenciado pelo setor de serviços, que perdeu 369 vagas e pela indústria, que perdeu 148 vagas. A construção civil perdeu 21 postos. Apenas o comércio registrou saldo positivo, de 180 postos.
No período, foram admitidos 7.493 trabalhadores e demitidos 7.886.
No acumulado do ano, o município registra perda de 283 vagas.
Em 12 meses, o cenário é bem pior, com saldo negativo de 2.267 postos.
Setores. O mapa do Caged mostra que de janeiro a outubro a indústria foi o segmento que registrou pior desempenho, com a perda de 1.046 postos de emprego.
Em seguida vem o comércio, com 524 vagas a menos.
O setor de serviços e a construção civil registram saldos positivos no período analisado com 829 e 485 vagas positivas, respectivamente, segundo o Caged.
Na comparação anual, o resultado de outubro foi o quarto pior resultado, atrás de maio (705), junho (578) e também setembro.
O melhor desempenho do município na geração de empregos ocorreu em fevereiro, quando foi registrado saldo positivo de 1.049 vagas.
Análise. Diretor da Regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) em São José, Almir Fernandes, afirmou que “é desesperador ver relatórios de emprego”.
“A economia está parada. A indústria está parada. Não acontece nada”, afirmou o dirigente do Ciesp.
Na avaliação de Almir, o panorama dificilmente irá mudar este ano. “Todo mundo aguarda para ver o que vai acontecer na economia”, completou.
Em nota, o secretário de Relações do Trabalho de São José, Miranda Ueb, disse que “os dados do mês de outubro divulgados pelo Caged indicam uma relativa estabilidade na evolução do mercado de trabalho em São José dos Campos, com um quadro geral melhor que no mês anterior [setembro] e do que o registrado em outubro do ano passado”.
Em outubro do ano passado, o município registrou uma perda de 1.507 postos formais de trabalho.
Pelo segundo mês consecutivo, São José dos Campos registrou recuo na geração de empregos.
Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados ontem mostram que em outubro o município registrou perda de 393 postos formais de trabalho (com carteira assinada).
Em setembro, a cidade já havia registrado perda de 441 postos de emprego.
O resultado negativo verificado no mês passado foi influenciado pelo setor de serviços, que perdeu 369 vagas e pela indústria, que perdeu 148 vagas. A construção civil perdeu 21 postos. Apenas o comércio registrou saldo positivo, de 180 postos.
No período, foram admitidos 7.493 trabalhadores e demitidos 7.886.
No acumulado do ano, o município registra perda de 283 vagas.
Em 12 meses, o cenário é bem pior, com saldo negativo de 2.267 postos.
Setores. O mapa do Caged mostra que de janeiro a outubro a indústria foi o segmento que registrou pior desempenho, com a perda de 1.046 postos de emprego.
Em seguida vem o comércio, com 524 vagas a menos.
O setor de serviços e a construção civil registram saldos positivos no período analisado com 829 e 485 vagas positivas, respectivamente, segundo o Caged.
Na comparação anual, o resultado de outubro foi o quarto pior resultado, atrás de maio (705), junho (578) e também setembro.
O melhor desempenho do município na geração de empregos ocorreu em fevereiro, quando foi registrado saldo positivo de 1.049 vagas.
Análise. Diretor da Regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) em São José, Almir Fernandes, afirmou que “é desesperador ver relatórios de emprego”.
“A economia está parada. A indústria está parada. Não acontece nada”, afirmou o dirigente do Ciesp.
Na avaliação de Almir, o panorama dificilmente irá mudar este ano. “Todo mundo aguarda para ver o que vai acontecer na economia”, completou.
Em nota, o secretário de Relações do Trabalho de São José, Miranda Ueb, disse que “os dados do mês de outubro divulgados pelo Caged indicam uma relativa estabilidade na evolução do mercado de trabalho em São José dos Campos, com um quadro geral melhor que no mês anterior [setembro] e do que o registrado em outubro do ano passado”.
Em outubro do ano passado, o município registrou uma perda de 1.507 postos formais de trabalho.
Saiba mais
Saldo negativoSão José dos Campos fechou outubro com saldo negativo na geração de emprego formal, mostra o Caged
RecuoO município perdeu 393 postos formais de trabalho
Desempenho O setor de serviços, com a perda de 369 postos, foi o que registrou pior desempenho, seguido pela indústria, que fechou 148 vagas em São José
AcumuladoNo acumulado do ano, o saldo é negativo de 283 postos e em 12 meses, negativo de 2.267 vagas na maior cidade do Vale
CidadesJacareí, Pinda e Taubaté registraram saldo positivo
RecuoO município perdeu 393 postos formais de trabalho
Desempenho O setor de serviços, com a perda de 369 postos, foi o que registrou pior desempenho, seguido pela indústria, que fechou 148 vagas em São José
AcumuladoNo acumulado do ano, o saldo é negativo de 283 postos e em 12 meses, negativo de 2.267 vagas na maior cidade do Vale
CidadesJacareí, Pinda e Taubaté registraram saldo positivo
Taubaté e Jacareí têm resultados positivos
São José dos Campos
Na contramão de São José dos Campos, os dados do Caged mostram que Taubaté, Jacareí e Pindamonhangaba registraram saldo positivo na geração de emprego em outubro. Já Guaratinguetá registrou resultado negativo.
Em Taubaté, o saldo foi de 97 vagas. Construção civil, com saldo positivo de 151 postos e o comércio, com saldo de 73, influenciaram positivamente o resultado. No acumulado do ano, porém, o saldo é negativo de 881 postos de trabalho.
Jacareí registrou saldo positivo de 128 vagas, influenciado pela construção civil, com 100 vagas positivas e o comércio, com 47 vagas. No acumulado do ano, o município também tem saldo positivo de 848 postos formais de trabalho.
Fatores. Pindamonhangaba fechou outubro com saldo positivo de 59 postos. A construção civil, comércio e serviços registraram saldo positivo e influenciaram o resultado do município.
Guaratinguetá fechou com saldo negativo, de 40 vagas.
O município perdeu postos de trabalho na indústria e na construção civil. No comércio, registrou saldo positivo.
Assinar:
Comentários (Atom)